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Professores municipais de Salvador mantêm greve e cobram revogação de lei

Professores municipais de Salvador mantêm greve e cobram revogação de lei

03 de Junho de 2025

Em assembleia realizada na segunda-feira (2), os professores da rede municipal de Salvador decidiram, por maioria de votos, pela continuidade da greve. A paralisação, que já completa 28 dias, tem como principal reivindicação a revogação da Lei Municipal nº 9.865/2025. Esta lei, sancionada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), foi implementada sem o devido diálogo com a APLB-Sindicato, nem a concordância da categoria-

A assembleia, ocorrida no Ginásio de Esportes dos Bancários, foi conduzida pela APLB-Sindicato, entidade que representa a categoria. Para os docentes, a legislação aprovada pela prefeitura representa um retrocesso, suprimindo direitos e estabelecendo o piso com a incorporação da gratificação da regência de classe é inaceitável.

“Essa lei é uma afronta à valorização da educação pública. O que estamos vendo é o desmonte da carreira”, declarou Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato. “O movimento vai continuar até que haja um recuo do governo e a revogação imediata dessa norma”, enfatizou Rui, sinalizando a disposição da categoria para manter o movimento grevista.

Durante o encontro, além da manutenção da greve, os professores deliberaram sobre uma nova agenda de mobilizações para os próximos dias. O objetivo é intensificar a pressão sobre a gestão municipal para que a lei seja revista.

A programação de atos e atividades inclui:

- Terça-feira (3/6): Ato na Secretaria Municipal da Educação (SMED), pela luta pela revogação imediata da Lei 9865/2025, às 10h;

- Quarta-feira (4/6): Seminário para análise e discussão da Lei 9.865/2025 (local e horário a serem confirmados);

- Quinta-feira (5/6): Ato na Praça Municipal, em alusão aos 31 dias de mobilização em defesa da valorização dos profissionais da educação, às 10h;

- Sexta-feira (6/6): Nova Assembleia Geral da Rede Municipal, às 14h, no Ginásio de Esportes dos Bancários, para avaliar os rumos do movimento.


Com informações da APLB Executiva

 

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