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A APLB-Sindicato manifesta profunda solidariedade às famílias enlutadas e comunidades atingidas pela chacina ocorrida no Rio de Janeiro nesta semana, em mais uma operação policial marcada pela violência e pela morte de mais de cem pessoas, inclusive policiais. O episódio, que chocou o país, escancara o fracasso de uma política de segurança pública baseada no confronto e na criminalização da pobreza.
O sindicato repudia com veemência a lógica que transforma favelas em campos de guerra e jovens negros e pobres em alvos. Para a entidade, o Estado brasileiro precisa substituir a política da bala pela política do livro, da escola e da vida.
“Quando a bala fala, o livro se cala. E quando o Estado escolhe o gatilho em vez da educação, é um futuro que se apaga. Nós, da APLB, reafirmamos que a educação é uma poderosa ferramenta contra a violência. É ela que abre caminhos, salva vidas e constrói um país mais justo”, declarou o coordenador-geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira.
Rui destacou ainda que é inaceitável que governos tratem comunidades inteiras como inimigas e naturalizem massacres sob o pretexto de combater o crime.
“O que o Rio vive hoje é reflexo de um modelo de segurança que não busca proteger, mas punir. O Estado precisa estar presente nas favelas com escolas, com cultura, com oportunidades — não com fuzis”, afirmou.
A APLB-Sindicato reforça sua solidariedade ao povo do Rio de Janeiro e a todas as famílias enlutadas. E reitera o compromisso com a luta por um Brasil em que a voz que ecoa nas comunidades seja a das crianças aprendendo o abecê da paz — não o som das armas.
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