Notícias


Governo federal descumpre promessa e bloqueia R$332 milhões da Educação

Governo federal descumpre promessa e bloqueia R$332 milhões da Educação

02 de Agosto de 2023

O Governo Federal anunciou um corte orçamentário em diversas áreas sociais. Foi assinado no dia 28 de julho o Decreto 11.621 que bloqueou o valor de R$ 1,5 bilhão do Orçamento de 2023, incluindo R$ 332 milhões para a Educação. A medida, que ataca diretamente os estudantes e o povo brasileiro foi publicada no Diário Oficial da União.

Os institutos federais e universidades públicas estão em um cenário dramático, caindo aos pedaços e recebendo pouco orçamento, sequer o suficiente para sequer pagar a merenda dos estudantes. Mesmo assim, somente no ano passado, foram pagos mais de R$1,879 trilhão para os donos dos títulos da dívida, a grande maioria bancos e especuladores.

Pouco investimento na educação, muito em pagamento de juros e amortização da dívida pública

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e a assistência estudantil em todas as regiões do país serão prejudicada com o novo corte orçamentário, caso não seja revisto, provocará uma situação de fato insustentável. Com certeza, ela acarretará na não construção de bandejões nas escolas e universidades, no fim do andamento de obras e na diminuição de auxílios e bolsas.

Em entrevista ao jornal A Verdade, Isabella Gandolfi, Diretora da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), pelo Movimento Rebele-se, fala sobre esse ataque contra a educação brasileira:

“Precisamos de um orçamento que assegure investimentos nas áreas sociais e a plena realização do direito à educação, do ensino básico à pós-graduação. A juventude precisa de mais bolsas, de moradias estudantis e restaurantes com preços populares. Com esse corte, milhões foram retirados da educação pública, ameaçando as atividades dos institutos federais e universidades federais. É necessário, que o movimento estudantil dê resposta a esses cortes e vá para rua no dia do estudante para reivindicar que os estudantes de fato estejam no orçamento e pelo fim do novo arcabouço fiscal.”

Vemos, na prática, pouco investimento na educação e muito em pagamento de juros e amortização da dívida pública. O povo não quer teto de gastos, quer mais verba. É preciso lutar em defesa da auditoria da dívida pública, pela suspensão e a aplicação do orçamento público para garantir os direitos à educação, saúde e moradia do povo brasileiro.


Texto com informações do Jornal A Verdade
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

PARCEIROS


Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros