30 de Junho de 2021
As lideranças de sindicatos, federações e confederações da CUT vêm alertando há meses sobre os riscos dessa reforma para o Brasil e para os brasileiros, entre eles corrupção e a possibilidade de o povo ficar sem atendimento no serviço público. Alertam também que é mentira que a reforma vai acabar com privilégios, como diz o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL). A reforma não atinge os altos salários, de juízes, militares e procuradores e, sim, a maioria dos servidores, cuja média salarial é de R$ 2.727, segundo o Ipea.
E a nota técnica confirma essa possibilidade ao afirmar que “ao afrouxar a regra para ocupação de cargos de confiança, eliminando restrições constitucionais existentes, a reforma abre margem para indicações políticas de pelo menos mais 207 mil pessoas do que atualmente”. Ou seja, políticos poderão indicar um milhão de amigos e parentes para cargos de confiança e assessoria de PEC 32 for aprovada. Confira no final do texto como lutar contra a PEC 32.
Se a proposta for aprovada, os políticos poderão contratar quem eles quiserem para cargos comissionados e funções de confiança. Ninguém precisará ter vínculo com a administração pública muito menos notório saber na área em que for atuar, ao contrário do que é regra atualmente.
Confira como lutar contra a PEC 32
Lideranças sindicais convocam a população a se unir na luta contra o desmonte do serviço público, contra a porta que a medida abre para corrupção.
É hora de enviar mensagens para os deputados, dizem os sindicalistas, convocando todos e todas a enviar mensagens contra a aprovação para os deputados. “O prazo para emendas vai até a semana que vem - pressione deputados para que eles REJEITEM a PEC 32!”, alerta o texto da convocação.
Acesse a bio da APLB Núcleo Castro Alves através do link:
https://linkme.bio/aplbcastroalves/
E veja como mandar mensagem direta (por e-mail, redes sociais ou por WhatsApp aos deputados/as). Além disso, assine o abaixo-assinado contra a PEC 32, reforma essa que pode estigmatizar o Estado, o serviço público e a própria nação.
Texto com informações da CNTE e CUT
Imagem: CUT