07 de Julho de 2020
Com 68 anos de existência, a APLB-SINDICATO tem se consolidado como entidade com alto grau de representatividade entre os trabalhadores da área de educação, pela sua luta constante em defesa da escola pública, do ensino de qualidade e dos direitos da classe. Neste momento difícil que o país atravessa, a APLB levanta mais uma bandeira - a defesa da vida, imprescindível no atual cenário. Portanto, este sindicato vem a público rechaçar toda e qualquer proposta de volta às aulas, no estado da Bahia e no Brasil, sem protocolos rígidos para reabertura das escolas e um efetivo controle da pandemia do coronavírus. É importante destacar que já chegamos a marca de quase 70 mil mortes causadas pela Covid-19. Na Bahia, são mais de 87 mil casos confirmados e mais de duas mil mortes. Portanto, temos uma demonstração clara de que a situação não está controlada. Diante da gravidade do fato, destacamos ainda que nossas escolas não estão preparadas nem aparelhadas para receber professores e alunos, sem oferecer risco de contágio. A pandemia causada pela COVID-19 afetou a vida das pessoas em todo o mundo, bem como diversos setores, dentre eles a Educação. O isolamento social tem sido uma das principais e mais efetivas estratégias adotadas, com o objetivo de prevenir a propagação do vírus. A APLB apoia essa medida e reafirma sua posição de que, neste contexto, sua principal bandeira é a Preservação da Vida. Assim, defende que o maior foco nesse momento deve ser o cuidado com nossos trabalhadores, alunos e familiares. Por isso, a APLB-Sindicato, está disposta, se preciso, a responsabilizar, civil e criminalmente, os responsáveis por qualquer medida que atente contra a vida do nosso povo. Sendo assim, reafirmamos que todas as ações da entidade estão alinhadas a esse princípio. Sendo assim, apoiamos todas as medidas e recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no sentido de proteger a população e conter a propagação do vírus. Portanto, nesse momento, colocar milhares de estudantes dentro das escolas seria condenar milhares de baianos à morte.
Rui Oliveira
Coordenador-Geral da APLB-Sindicato
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